DIFERENÇA ENTRE MALTO X DEXTROSE


Chega de mitos e teorias malucas sobre malto e dextrose. Todos os conceitos infundados sobre estes dois suplementos vão ser enterrados com este artigo.

O que é Dextrose ?
A dextrose, mais conhecida como glicose, é a fonte principal de energia do corpo. A dextrose é quimicamente considerada um carboidrato simples. Ela é o açúcar principal que o corpo produz. O corpo produz glicose a partir dos 3 elementos dos alimentos: a proteína, a gordura e o carboidrato. Porém a maior parte é do carboidrato. A dextrose, por ser um carboidrato simples com o alto índice glicêmico de 100 no ranking, é digerida rapidamente, o que estimula a liberação da insulina.

O que é Maltodextrina ?
Maltodextrina é um carboidrato complexo. A maltodextrina contém polímeros de dextrose/glicose, compostos de açúcar unidos que são mais fácil para o corpo assimilar e usar.

Dextrose vs. Maltodextrina
Uma discussão interminável que pode ser explicada em tão poucas linhas. Eu acho que faz parte da natureza humana complicar as coisas.

Digestão - Apesar da Maltodextrina ser um carboidrato complexo, você não precisa se deixar levar por isso. A união dos compostos que formam a maltodextrina e a tornam um carboidrato “complexo” são fracos e extremamente simples o que faz com que a digestão dela seja somente um pouco mais lenta que a Dextrose.

Índice Glicêmico - Qualquer entusiasta de fisiculturismo sabe que quanto maior o índice glicêmico do carboidrato maior vai ser o pico de insulina. Quanto maior o pico de insulina, maior vai ser o transporte de nutrientes para dentro das células, como proteína, creatina, glutamina, bcaas, entre outros nutrientes(por isso malto e dextrose são utilizados no pós-treino, junto de whey, creatina, etc). De uma forma simples, o índice glicêmico é um sistema numérico que indica como um carboidrato eleva a glicose no sangue e consequentemente a insulina, no qual a dextrose tem o valor de 111 contra 105 da Maltodextrin. A maltodextrina pode gerar um pico de insulina quase tão alto como a Dextrose.

Conclusão
Como você mesmo leu, as principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdida durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos fisiculturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos.

Referências:
1. Duchman, S.M., et al. Upper limit for intestinal absorption of a dilute glucose solution in men at rest. Med. Sci. Sports Exercise 29: 482,1997.
2. Seiple, R.S., et al.: Gastric-emptying characteristics of two glucose polymer-electrolyte solutions. Med. Sci. Sports Exerc., 15:366, 1983.
3. http://www.glycemicindex.com/

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OITO MOTIVOS PARA VOCÊ BEBER MAIS ÁGUA


Ela é sinônimo de vida – não é à toa que uma das grandes preocupações do momento é a preservação desse  líquido cada dia mais precioso. Economizar água é palavra de ordem da nossa era. Só não vale para um caso:  hidratar seu corpo.

Para ajudá-la a manter a corpo e a saúde em dia, destacamos oito motivos que fazem da água uma das suas  melhores amigas.

1 – Facilita a Digestão
A água ajuda na formação de enzimas (substâncias que facilitam as reações químicas no organismo) e  também da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.

2 – Combate o Inchaço
Sem uma hidratação adequada, o volume de sangue diminui. Assim, as vitaminas e os minerais que ele  carrega demoram mais tempo para chegar às células e, conseqüentemente, na pele e nas extremidades como  cabelo e unhas. Por outro lado, bem hidratada, sua pele fica bonita e seu cabelo e unhas fortes. Além disso,  com uma boa irrigação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.

3 – Reduz Infecções
Ao se manter hidratada, você assegura que seu corpo será bem nutrido pelo sangue. É ele também que transporta minerais, como o ferro – importante para fortalecer as defesas do organismo.







4 – Regula a Temperatura
Por meio da transpirraçãoo, a água evita que o organismo entre em colapso com alterações bruscas de temperatura e faz com que ele se adapte ao ambiente.



5 – Turbina a Performance na Malhação
O melhor desempenho em atividades físicas ocorre porque as fibras musculares “ficam azeitadas”, deslizando com mais facilidade, o que reduz o risco de cãibras e de contusões.

6 – Desintoxica e Previne a Celulite
Grande parte das toxinas é expulsa do nosso organismo por meio da urina e do suor. Por dia, eliminamos 1 litro e meio de urina e o equivalente a um copo de água na transpiração. Se não houver hidratação suficiente, esse processo – e a sua saúde! – fica comprometido. A água amolece as fezes, facilitando a eliminação delas. Todo esse conjunto, aliado à melhora na circulação sanguínea, acaba prevenindo o aparecimento de celulite.




7 – Ajuda a Emagrecer
Isso acontece principalmente quando ela é consumida junto com fibras solúveis, encontradas, por exemplo, nas frutas e na aveia. Em contato com a água, as fibras incham como uma esponja e dão sensação de saciedade. A água também pode “enganar” temporariamente o estômago com sua presença, mas, como ela não sofre digestão e absorção, essa sensação passa rapidamente e a fome reaparece.

8 – Melhora a Absorção dos Nutrientes
Vale lembrar que é o sangue que carrega a glicose e outros nutrientes para as células, alimentando-as. E só uma hidratação adequada garante o volume ideal de sangue para transportar os nutrientes. Além disso, para serem absorvidos, eles precisam da água. É o caso das vitaminas C e do complexo B, que reforçam nossas defesas.

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CRIOTERAPIA - A TERAPIA DO GELO


O uso do gelo como terapia já existe há muito tempo e é largamente utilizado na reabilitação esportiva e/ou em qualquer trauma, mas para que ela seja efetiva temos que realizar a execução correta, pois, assim como os remédios, a crioterapia também tem que ter dose certa.




Quando ocorre a lesão aguda, ou seja, um trauma direto, uma torção, uma distensão, imediatamente coloque gelo no local, se possível antes dos primeiros 10 minutos pós-lesão, para evitar as reações de hipoxia secundária e aumento do edema; neste caso o gelo atua como controlador da inflamação e do edema. Permaneça por 20 minutos em uma confortável posição de drenagem e repita o procedimento de 2 em 2 horas.

E em uma lesão crônica, gelo ou calor? Depende. O gelo é um excelente analgésico, diminui o metabolismo da lesão e pode ser usado sempre que temos a dor como sintoma. No caso da lesão crônica, aquela que persiste por mais de 20 dias, podemos tentar o que mais alivia. Por experiência com meus atletas, parece ser o gelo mais eficaz na eliminação da dor nos tendões e articulações e o calor no músculo. Sempre pode haver uma agudização da lesão crônica, neste caso é imperativo voltar para o gelo.
Regras Básicas:
1 - apenas utilize gelo em pedra ou gelo gel pronto (adquire-se em farmácias e similares), nunca use com sal ou ainda recipientes prontos para gelar cerveja, pois a temperatura baixa muito e necrosa a pele.



2 - sempre fazer o gelo em repouso. Não coloque gelo e saia a passear para aproveitar o tempo. A intenção é diminuir o metabolismo, portanto tem que estar em repouso.
3 - realize a técnica em drenagem e com compressão (com uma atadura elástica); caso a lesão seja na perna, fique deitado com a perna acima do coração e apoiada. No ombro cotovelo ou mão deixe o braço apoiado confortavelmente com uma leve abertura do ombro.
4 - não use o gelo direto na pele, mesmo o gel. Utilize uma proteção de tecido, uma sugestão é usar aqueles saquinhos em que vêm sapatos. Gelo queima e atrapalha na recuperação.
5 - fique de 20 a 30 minutos com o gelo e não ultrapasse este tempo, após a aplicação movimente a região, ativa e lentamente.
6 - em lesões agudas repita a aplicação a cada 2 horas por 3 dias, em lesões crônicas 3 x ao dia é o suficiente.
7 - nunca aplique gelo antes da atividade física ou no meio dela. Deve-se fazer após atividade de preferência após o banho e dos alongamentos, mas dentro da primeira hora. Isto faz muita diferença.




Mas também há Contra-Indicações do uso do gelo. A crioterapia deve ser aplicada com cautela em indivíduo com hipersensibilidade ao frio, circulação defeituosa e doenças termorregulatórias. Se após essas considerações a crioterapia for o tratamento escolha desses pacientes, monitoramentos próximos da resposta e ajuste apropriado aos parâmetros de tratamento são necessários. Diminuindo a duração e ajustando a intensidade da aplicação, podemos produzir os efeitos desejados sem provocar reações adversas. Pacientes portadores de doenças como Fenômeno de Raynaud, Gota, entre outras, devem evitar o uso do gelo.

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AERÓBICOS EM JEJUM: Fazer ou não fazer?



Em 3 posts, colocarei bem explicado tudo sobre queimar gordura muito mais rapido, com resultados em até 2 semans.


“A gordura queima na fogueira dos carboidratos”! Quem nunca leu esta expressão em alguns livros ou ouviu de alguns professores, mestres e doutores referindo-se a ineficiência de realizar aerobiose em jejum? De uma forma geral, eles afirmam que a oxidação de lipídios só ocorre na presença de glicose. Após um período de jejum de aproximadamente 7-9 horas, segundo eles, não adianta realizar uma atividade aeróbica moderada para potencializar a lipólise, pois a reserva de glicogênio apresenta-se insuficiente para tal processo.


Em nossa experiência prescrevendo exatamente a atividade aeróbia em jejum durante quase duas década observamos justamente o contrário. Vale ressaltar que não é apenas a prática que corrobora a maior oxidação de gorduras quando o aeróbico é realizado em jejum. O pesquisador sueco Torbjorn Akerfeldt aponta ser possível solicitar três vezes mais gordura se exercitando pela manhã, em jejum, comparado à mesma atividade promovida no período da tarde após as refeições. Akerfeldt ainda recomenda pelo menos seis horas em jejum antes da atividade. Nessa situação, acredita Akerfeldt, que o organismo não tenha muito glicogênio estocado para ser solicitado como fonte de energia, ou seja, teria que ir direto aos depósitos de gordura para fornecimento de energia para que se possa completar a atividade.

Desde a publicação de seus estudos na renomada, mas extinta Revista norte americana Muscle Midia, no início da década de 1990, utilizamos sua proposta baseando-nos na tentativa com diversos atletas do bodybuilding internacional com sucesso. Nessa época estávamos no interior do maior templo do bodybuilding radical, nada menos do que a Temple Gym em Birmingham no Reino Unido. Muito embora não sedimentado em estudos conclusivos nessa época, nos foi muito eficiente a estratégia. Devem imaginar a estranhes que nos causou presunções opostas a efetividade de tal prática! Porém alguns estudos animadores vêm sedimentando nossas experiências.


No estado alimentado, a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular, e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade. As proteínas, por meio da via proteolítica, são responsáveis por apenas 5-15% do fornecimento de energia neste processo. Já no estado de jejum, devido à baixa reserva de glicogênio e conseqüente reduzida participação da via glicolítica, a fonte predominante de energia são as gorduras, por meio da beta-oxidação, ou seja, os triglicerídeos são quebrados em glicerol e ácidos graxos e este último é convertido em Acetil CoA para posterior entrada no ciclo de Krebs e oxidação (CHAMPE, HARVEY, FERRIER, 1996). A literatura científica comprova que durante o aeróbio em jejum a presença de glicerol e ácidos graxos livres no sangue é significativamente maior do que no estado alimentado, reflexo da maior participação de gorduras (BOCK, RICHTER, RUSSEL et al, 2005; PACY, BARTON, WEBSTER, GARROW, 1985).

No jejum, a participação das proteínas se mantém entre 5-15% no processo de geração de energia, ou seja, o catabolismo muscular não é intenso desde que você não exagere no tempo e utilize alguns suplementos anti-catabólicos a fim de reduzir a proteólise.

Torbjorn relatou em seus experimentos que a proteína degradada diminuiu ao invés de aumentar durante a aerobiose em jejum. Em outras palavras, não se experimenta catabolismo muscular, mesmo em jejum. Em decorrência da grande utilização de ácidos graxos como fonte de energia no aeróbio em jejum. Segundo Champe e colaboradores (1996), ocorre um aumento significativo na produção de corpos cetônicos, responsáveis pela acidose sanguínea e conseqüente queda no rendimento, além de toxicidade quando presente em grandes quantidades.


O objetivo do aeróbico em jejum não é melhora de rendimento e sim maior queima de gorduras.

É importante salientar que sempre aconselhamos, mesmo para atletas confirmados, a introduzirem a aerobiose em jejum progressivamente, pois nem todas as pessoas se adaptam facilmente a atividades com essa natureza. Em estado de repouso, o organismo pode se adaptar ao jejum com certa facilidade, mas durante exercícios, a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente à aerobiose em jejum e podem até desmaiar, reação de defesa do organismo que pode provocar danos neurais (AUER, 1983; DE COURTEN-MEYERS et al., 2000). Portanto, muito cuidado ao introduzir esse tipo de proposta. Normalmente, recomendamos para indivíduos aparentemente saudáveis, iniciar com um tempo de execução em torno de oito a 10 minutos, adicionando mais dois minutos a cada duas sessões até chegar a um período de 20 a 40 minutos de atividade.

Mas afinal, qual a relação da expressão “A gordura queima na fogueira dos carboidratos?”

No interior do ciclo de Krebs, existe um intermediário denominado oxalacetato, que é um dos responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo e oxidação do metabólito. A glicose é o principal precursor deste intermediário, ou seja, quando as reservas de glicogênio estão reduzidas a sua produção fica comprometida e o ciclo não “gira” com perfeição, não oxidando as gorduras de uma forma eficaz segundo alguns doutores. Informamos aos desinformados que a glicose não é o único precursor do oxalacetato, a via proteolítica também tem participação em menor grau (CURI, LAGRANHA, 2003). Além disso, nosso organismo é inteligente o suficiente para deixar reservada uma quantidade suficiente de glicose nas reservas corporais para atividade importantes, ou seja, a glicose ainda participará da produção deste intermediário, em menor grau é claro. Esta menor produção de oxalacetato causará uma queda de rendimento do indivíduo, mas ressaltamos novamente: o objetivo não é rendimento, e sim a oxidação de gorduras.

Algumas dicas importantes nesta atividade referem-se à utilização de algum termogênico antes do aeróbico a fim de potencializar a lipólise, a ingestão de 500 ml de água para prevenir desidratação, pois a água drena fluidos para dentro da célula e evita a quebra protéica; e a administração de aminoácidos de cadeia ramificada anteriormente com o objetivo de diminuir o catabolismo protéico e a espera de 20-30 minutos para realizar a primeira refeição do dia após esta atividade, pois o organismo continua a utilizar ácidos graxos após o exercício durante este tempo.

Destaca-se ainda que outro horário satisfatório para a inclusão de trabalho aeróbio efetivo para queima de gordura seria imediatamente após a sessão de treino com pesos. Após um treino com sobrecargas, que irá variar de acordo com os grupos musculares treinados, entre 30 e 40 minutos, costuma-se aproveitar o tempo que falta para completar uma hora ou uma hora e pouco, em um cicloergômetro qualquer. Nessa atividade extra já haveria uma solicitação lipídica maior, porque glicogênio já fora requerido em quantidade expressiva na atividade com pesos. Salientamos que essa estratégia não é utilizada no período off season, a não ser que a pessoa esteja concentrando mais gordura corporal do que o esperado nessa fase da preparação.

Diante disto, é evidente que a aerobiose em jejum é mais eficaz com o objetivo de maior oxidação de gorduras, contudo, o indivíduo sempre deve estar atento para não exagerar no tempo, da intensidade e no uso prolongado desta técnica, afinal todo exagero na vida é desaconselhado.

REFERÊNCIAS

CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.

BOCK, K.; RICHTER, E. A.; RUSSEL, A. P. et al. Exercise in the fasted state facilitates fibre type specific intramyocellular lipid breakdown and stimulates glycogen resynthesis in humans. J Physiol, v. 564, n. 2, p. 649-660, 2005.
PACY, P. J.; BARTON, N.; WEBSTER, J.; GARROW, J. S. The energy cost of aerobic exercise in fed and fasted normal subjects. The American Journal of Clinical Nutrition, p. 764-768, 1985.

CURI, R.; LAGRANHA, C. J.; PROCOPIO, J. Ciclo de Krebs como fator limitante na utilização de ácidos graxos durante o exercício aeróbico. Arq Bras Endocrinol Metab, v.47, n.2, p. 135-143, 2003.

AUER, R. N. Progress review: hypoglycemic brain damage. Stroke, v. 17, n. 4, p. 699-708, 1986.

DE COURTEN-MYERS, G.; HWANG, J. H.; DUNN, R. S.; MILLS, A. S.; HOLLAND, S. K.; WAGNER, K. R.; MYERS, R.E. Hypoglycemic brain injury: potentiation from respiratory depression and injury aggravation from hyperglycemic treatment overshoots. J Cereb Blood Flow Metab, v. 20, n. 1, p. 82-92, 2000.

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Carne em Pó, uma ameaça ao Whey?


Pesquisadores da USP e UNIFESP desenvolveram um suplemento alimentar à base de cortes de carne magra. Conhecida como carne em pó, a mistura é rica em proteínas de alto valor biológico e ferro, e apresenta baixo teor de gordura saturada. O produto foi desenvolvido para pacientes que não podem mastigar comidas sólidas como pacientes com câncer no esôfago, lábio neporiano, cirurgia de redução de estômago e etc.



Cada 100 gramas (g) de carne em pó possui 80g de proteínas de alto valor biológico, quase a mesma quantidade das melhores marcas de Whey. Segundo dados do Inmetro, na mesma quantidade de contra-filé grelhado sem gordura, são encontrados 2,02g e no lombo grelhado sem gordura, 3,30g. A idéia dos pesquisadores é oferecer um produto que possa ser encontrado no mercado a um preço acessível.

A nutricionista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Prieto de Barros, responsável pela ideia do produto, explica que a carne em pó será mais acessível do que os suplementos de proteína disponíveis no mercado, feitos a base de soja, milho, maltodextrinas e aminoácidos sintéticos. “Será, no mínimo, 60% mais barato”, aponta Suely.


Uma indústria de alimentos está elaborando as embalagens e um logotipo para o produto.
O lançamento do produto está previsto para o final deste ano, vamos aguardar, já que apesar do produto ter sido desenvolvido para suprir necessidades de pacientes em pós operatório, nada impede sua utilização como suplemento para complementar a ingestão diária de proteínas, ao menos não foi feito nenhum estudo sobre algum efeito negativo na ingestão da carne em pó apenas como suplementação. O que chama a atenção é a intenção dos pesquisadores em por no mercado um produto de alto valor biológico e de baixo custo.

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Por que utilizar Suplementos?


Hoje em dia, é muito difícil encontrar soluções saudáveis, práticas, saborosas e baratas quando estamos na “rua”. Isto, somando à crescente preocupação com a forma física, e a própria saúde, faz com que o mercado dos suplementos alimentares cresça a níveis cada vez maiores!! E essa grande expansão do mercado de produtos naturais, suplementos nutricionais e complementos alimentares não tem tido a contrapartida de uma informação adequada ao consumidor. O usuário se sente confuso diante da crescente oferta de vitaminas, minerais, microminerais, shakes, cápsulas, pílulas, extratos, misturas de alimentos, compostos para emagrecer ou para ganhar massa muscular… Além disso, contamos também com o surgimento e a veloz expansão do mercado de produtos dietéticos (com linhas de shakes, slim, diet, light) e misturas para atletas.

Para não dizer que estamos falando besteira, gostaríamos de expor o que alguns renomados autores da área de nutrição e fisiologia dizem sobre este assunto:

“A nutrição constitui o alicerce para o desempenho físico e intelectual, pois proporciona o combustível para o trabalho biológico e as substâncias químicas para extrair e utilizar a energia potencial dos alimentos”. (MCARDLE,2001)

“A utilização de suplementos minerais e vitamínicos, principalmente aqueles de origem natural (primários), produz modificações surpreendentes no estado de saúde e tende a melhorar tanto a disposição física, energética e mental quanto a qualidade biológica da vida das pessoas que os consomem de modo adequado”. (BONTEMPO 1997,pag 8 )

As células musculares são compostas de proteína, carboidratos estocados e água. Depois que você quebra as proteínas do tecido muscular (durante exercícios com peso), o corpo procura restaurá-lo com proteínas vindas da dieta. Para que a reparação ou crescimento de tecido possa ocorrer, a proteína deve ser ingerida em intervalos constantes durante o dia. Se isto não ocorrer você irá experimentar nenhum ou muito pouco crescimento muscular.

A proteína é muito importante tanto para as pessoas que querem ganhar massa muscular quanto para as pessoas que querem apenas emagrecer e tonificar os músculos. De um modo geral, os suplementos são utilizados pelos praticantes de atividades físicas com alguns objetivos, como por exemplo:

- melhorar o desempenho esportivo;
- fornecer nutrientes ao organismo, atendendo às necessidades aumentadas pelo exercício;
- compensar dietas ou hábitos alimentares inadequados;
- suprir as necessidades de vitaminas e minerais nas dietas para redução de peso;
- reverter algum tipo de deficiência nutricional;
- oferecer os nutrientes que se apresentam em quantidade insuficiente nos alimentos.

Uma das maiores preocupações dos atletas, sejam eles competitivos ou recreativos, sempre foi e continua sendo a Definição e o Anabolismo Muscular. Sem dúvida, aumentar a massa muscular e diminuir o percentual de gordura é primordial para qualquer atleta de qualquer modalidade; pois quando a técnica empata em alguma modalidade esportiva, vencerá o mais forte.

Tão ou mais importante que ganhar massa muscular magra é manter os ganhos, e não deixar que o corpo degrade o tecido muscular que foi ganho depois de horas de academia. Com esse intuito, elaboramos uma sugestão de suplementação Anticatabólica, para ajudar os atletas que procuram pela pesquisa científica e informações de ponta, para assim atingir suas performances máximas.


ARTIGO ESCRITO POR:
Sérgio Marques Filho – Sócio Gerente – Bio Ativa e MaxMuscle
Jornal Central do Estudante PUCRS – Maio de 2007

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DESMISTIFICANDO A DEPILAÇÃO DEFINITIVA



Desde o advento das tecnologias a laser pessoas procuram clínicas de estética, plástica ou dermatologia para realizar a tão sonhada depilação definitiva. No imaginário destas pessoas está a realização do sonho de nunca mais usar os tradicionais métodos e permanentemente livra-se dos pêlos indesejáveis.
Infelizmente a mídia superestima às vezes propositalmente os resultados para causar um maior impacto comercial e promover artificialmente um produto. Isso com certeza aconteceu com as técnicas de depilação por luz pulsada (IPL) e laser.
Para entendermos as limitações do método precisamos entender como ele funciona.
O pêlo é uma estrutura formada por proteínas que são encaixadas a partir do folículo. Ele apresenta um crescimento, profundidade e espessura variáveis. Tem em sua haste a impregnação de pigmentos naturais que originam sua cor (melanina). Seu ciclo se realiza em fases: crescimento rápido (anágena), lento (catágena) e queda (telógena).
A luz pulsada e o laser quando emitidos penetram na pele, e encontrando o pigmento mais escuro do pêlo o aquecem muito rapidamente produzindo a destruição seletiva do folículo e das células que regeneram o pêlo. Isso só acontece devido a essa melanina dos pêlos, pois os equipamento são produzidos para ter uma alta afinidade por esse elemento. O folículo sofre maior dano térmico quando está na fase de crescimento rápido, nas outras fases o dano é menor.
Entendendo a complexidade de fatores que influenciam um bom resultado, posso afirmar com raríssimas exceções não existe depilação definitiva total a laser/ IPL.
E existem muitas situações que geram insucessos de tratamentos. Pessoas de pêlos claros e ruivos têm resposta temporária ou parcial, pessoas com pêlos brancos não tem resposta nenhuma. Pele muito bronzeada ou negra corre mais riscos de manchas e queimaduras.
Laser e luz pulsada não são maravilhosos, mas são a melhor técnica atualmente para redução progressiva e permanente de pêlos em pessoas com pelos castanhos a pretos e de peles claras ou levemente pigmentadas. É possível com algumas (4 a 6) sessões eliminar mais de 80% dos pêlos e ter períodos até de mais de 1 ano sem necessidade de realizar qualquer retoque. Sobram muito poucos pêlos e muito finos.
Acredite que já na primeira sessão os resultados serão bastante visíveis e a cada sessão melhorarão ainda mais.
Converse com o profissional que irá lhe atender, exija as informações e receba um bom diagnóstico. Só assim obterá resultados consistentes ou a contra-indicação para o tratamento. Informe-se sobre as novas tecnologias, pois são menos dolorosas e mais efetivas. Não acredite em promessas milagrosas, desconfie de equipamentos de baixa fluência e que necessitam de loções ativadoras, são ineficazes.
Os lasers mais seguros são os nd-yag 1064 e os IPL de filtros de corte acima de 640 nm; os lasers de alexandrita 755 e diodo 810 são os mais eficazes. Para pelos muito claros ou brancos não use laser ou IPL, só eletrólise funciona bem.
Não existe laser indolor, estes não funcionam. Há os que doem muito e os que doem, prefira os com resfriamento cutâneo, são os mais confortáveis. Use creme anestésico se você for muito sensível. Lembre-se: depilação a cera também dói muito e os pêlos voltam em 15 dias, quando não encravam.
Em áreas como virilha e axila não só os pêlos reduzem como também a textura, a cor e a suavidade da pele ficam muito melhores.
Faça um teste para ver como sua pele reage, assim evitará surpresas


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A importância do sono





A melhor rotina, dieta e suplementação nunca irão compensar a falta de descanso, e o sono é a melhor forma de descanso, senão a única. Você pode seguir a risca a sua rotina de treino, e quanto mais intenso o seu treino e mais falho o descanso, piores serão os resultados, irônico não ?
Durante o sono, é produzido o hormônio do crescimento e ocorre um aumento na síntese protéica. Estes são apenas dois benefícios do sono. Também ocorre a restauração das células cerebrais o que é um aspecto muito importante para fisiculturistas.

Porque dormimos ?

O sono desencadeia várias funções vitais no corpo. Para fisiculturistas as principais funções são a repação de tecido muscular e outros tecidos do corpo e a subtituição de células velhas e mortas por novas e a mais importante, o descanso do cérebro. Sem o descanso correto, o seu treino na academia pode ter sido em vão.

Dormir por 8 a 10 horas por dia é a mesma coisa que ficar sem comer , e pode ser catabólico para o músculo. Por isso devemos fazer uma refeição extremamente rica em proteína antes de dormir, isto resolve o problema facilmente e de quebra aumenta a síntese protéica durante o sono. Alguns fisiculturistas adotam uma refeição no meio da madrugada, mas outros defendem que esta prática corta o sono profundo e com isso a liberação de hormônio do crescimento.

Cerca de 60 a 70% do hormônio do crescimento são liberados apenas durante o sono, e somente no estágio mais profundo. Dormir mal, ter insônia pode atrapalhar a qualidade do sono e arruinar a liberação de hormônio do crescimento.

Dormindo Adequadamente

As vezes todos nós passamos por dificuldades na hora de dormir. Quando finalmente caímos no sono, a qualidade deste pode ser insuficiente para nossas necessidades “anabólicas”. A seguir veja algumas maneiras para melhorar a qualidade de seu sono:

1. Nunca Durma Demais: Se você está acostumado a dormir 8 horas por dia, continue assim. Dormir demais as vezes pode quebrar este ciclo precioso do sono já conquistado. No dia seguinte pegar no sono será muito mais difícil.

2. Tome um Banho quente: Um banho quente pode soltar e relaxar o corpo, tornando uma ferramente excelente para melhorar o sono.

3. Exercício: Exercícios aeróbicos são muito bons para cansar e debilitar os níveis de energia de uma pessoa. E isto pode ter um impacto bom na hora de dormir, porém sessões de aeróbicos muito intensas a noite, podem ter o efeito oposto.

4. Evite Álcool e Cafeína a noite. A cafeína causa hiperatividade e vigilância, duas coisas que podem arruinar uma noite de sono. E o álcool bagunça totalmente os estágios do sono, impossibilitando uma boa noite de sono e a liberação do hormônio do crescimento.

5. Evite Pílulas para Domir: Estes podem ajudar a curto prazo, porém arruinam totalmente o seu ciclo de sono no futuro e ainda causam dependência psicológica da droga para conseguir dormir, mesmo que não seja necessária.

6. Ambiente Correto para Dormir: Durma em um ambiente fresco, ventilado e que não seja extremamente úmido.(Umidade excessiva pode atrapalhar o sono).

Conclusão

O sono correto é importante para todos, mas para nós fisiculturistas é uma tarefa vital para otimizar a recuperação muscular e preparar a mente para o próximo treino intenso.

Referências:

1. Colgan, M.(1993). Optimum Sports Nutrition. Advanced Research Press. USA.
2. Morin MD, Charles M.(1996). Relief from Insomnia: Getting the Sleep of Your Dreams. New York: Doubleday Main-street Books.
3. Broughton, Roger, Robert Olgivie(1992). Sleep, arousal and Performance. Birkhauser.
4. Hobson, J. Allan.(1995). Sleep. W.H. Freeman & Co. New York.

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Receita - Barra de proteína caseira.



Quem não gosta de uma barrinha de proteína? Rápida e prática.
Hoje vou deixar uma receita de como se fazer essas tais barrinhas. Eu mesmo sempre costumo fazer antes de viajar.



Ingredientes:

2 xícaras de farelo de aveia
2 xícaras de aveia em flocos
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de clara de ovos
1 xícara de leite desnatado
2 xícaras de whey protein de chocolate da marca de sua preferência
1/2 colher de chá de sal
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de extrato de baunilha
2 colheres de sopa de azeite

Modo de Preparo:

Misture todos os ingredientes em uma bacia grande;
Espalhe a mistura em uma forma grande e untada;
Leve ao forno pré-aquecido (150-200) por 25 a 30 minutos;
Corte em 10 pedaços.


Cada barrinha contém em média:

kcal 300
Carboidratos 40g
Proteína 28g
Gordura 5g

obs: Pode-se tambem adicionar à receita 10 colheres de sopa de albumina, isso representa em média mais 11g de albumina por barrinha.

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Motivação - Chega de desculpas! A hora é agora!






As vezes você se pega sentado no sofá confortavelmente, pensando: “E se eu faltar o treino só hoje…”, geralmente seguidos de outras desculpas esfarrapadas como: “Minha garganta não está legal hoje” ou “Meu ombro está meio dolorido da semana passada… É melhor eu dar mais um dia de descanso”. E várias outras desculpas ridículas que ajudam você a se auto-confortar para não ir até a academia. Motive-se e quebre este hábito horrível que só irá atrasar os seus ganhos!


Estas “táticas” não são exclusivas dos preguiçosos, é quase impossível ficar sempre motivado para treinar. Especialmente quando está frio, você está cansado, desanimado e tem algo que você goste passando na tv. Porém existem algumas regras a serem seguidas quando aquela preguiça traiçoeira ronda a sua rotina de treino e alimentação:

Regra 1: Apenas treine! Simples…

Independente do que você esteja pensando no momento: preguiça, desculpas esfarrapadas, problemas sociais. Simplesmente pegue as suas coisas e vá até a academia. Apenas vá! Mesmo que seja para chegar lá e ficar reclamando da sua própria preguiça. Em 99% dos casos, quando você chegar na academia e ver as outras pessoas treinando, você vai treinar também!

Quando até mesmo a tarefa de ir até a academia se torna difícil (Devido a sua própria preguiça e falta de determinação), você deve usar um gatilho para se motivar a sair de casa e ir treinar. Algumas pessoas assistem vídeos de fisiculturistas famosos treinando, outros escutam música alta de um estilo que os motiva e outros simplesmente se olham no espelho e acham que podem passar do seu próprio limite hoje. Descubra qual é o seu e use-o corretamente!

Regra 2 - Se desafie!

Uma chave simples para o sucesso é fazer metas que sejam possíveis de se cumprir. Algumas pessoas fazem metas mirabolantes, por exemplo: conseguir ganhar 10 centímetros de braço em um ano(Em 3 anos você teria 30 centímetros a mais, em mais 2 você teria o maior braço do mundo, considerando que você não começou a treinar com 0 centímetros de braço, não é ?). Faça metas racionais, pois ao atingir a sua meta você estará ciente de que ter resultados é possível e estará automaticamente motivado para a sua próxima meta. A sua imaginação é o limite, você pode fazer metas de quantas repetições vai conseguir em um exercício, quantos centímetros de bíceps vai ganhar em 2 meses ou quantos centímetros vai perder de cintura, etc…

Regra 3 - Não tente se auto-confortar

Quando uma pessoa não quer ir treinar ou se alimentar de verdade, ela consegue transformar todos os fatos ao seu favor para se confortar a não fazer o que não lhe agrada no momento. Quando esse tipo de pensamento começar a açoitar a sua mente, você deve chutá-lo para fora da janela o mais rápido possível. Coloque uma coisa na sua cabeça: a única coisa que pode impedí-lo(a) de treinar é uma lesão, doença ou um contra-tempo sério, fora isso nada mais lhe impede! Pare agora mesmo de arrumar “desculpinhas” e vá treinar, pois do contrário você estará sendo simplesmente MAIS um perdedor que faz isso toda vez uma preguiça bate.

Não existe sacrifício para ser um perdedor! Este é o caminho mais fácil, basta desistir e arrumar desculpas. E não existe caminho fácil para ser um vencedor, existe apenas o caminho do sacrifício. O vencedor é aquele que faz sempre um pouco a mais do que todo o resto!

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Musculação - Além do Anabolismo


Fala galera!
Hoje estou postando este livro do Waldemar (mais um), que particularmente foi um dos que eu mais gostei. Além de conter MUITA informação sobre nutrição, dietas e treinamento, tem um pouco de humor, quebrando a linha mais específica do outro livro postado. Ele conta alguns casos vividos com fisiculturistas profissionais como Dorian Yates, com quem treinou durante algum tempo, casos que aconteceu com ele mesmo e muito mais.
Uma ótima leitura pra quem quer saber mais sobre treinamento e ao mesmo tempo ter uma leitura prazerosa. Espero que gostem.
Um abraço e comentem!

BONS TREINOS!


http://www.4shared.com/file/127933426/ea5a663d/Musculao_Alem_do_anabolismo_by_alimentosesportivosblogspotcom.htm

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Como o cigarro pode diminuir os seus ganhos




De todos os hábitos destrutivos que você possa ter, fumar pode ser considerado de longe o pior hábito. Aprenda porque ele pode atrapalhar os seus ganhos e diminuir a eficácia da sua rotina de treino.

Todos sabem que o cigarro mata, mas mesmo assim fumam, porém além de destruir o seu corpo aos poucos ele pode arruinar o seu treino.



Muitas pessoas que treinam e fumam, geralmente conseguem largar o cigarro pois percebem o seu impacto negativo na sua performance, outras pessoas não percebem e tentam achar outros motivos para o seu marasmo físico. A tarefa de ganhar massa muscular as vezes é muito difícil até mesmo sem fumar, vale mesmo a pena colocar mais um obstáculo na sua jornada ?

Fumar diminui a sua capacidade aeróbica, devido a danos irreversíveis no sistema respiratório:

Isto significa que o treino ou atividade aeróbica pode não ter a mesma intensidade do que o treino de uma pessoa que não fuma teria. Fumar tem um efeito imediato na respiração, aumentando a resistência da passagem do ar e reduzindo a quantidade e oxigênio absorvido no sangue.

Aquela tão necessária última repetição com o máximo de carga, ou aqueles 20 minutos extras de esteira, serão extremamente prejudicados devido ao fumo.

O batimento cardíaco de um fumante é 30% mais rápido do que o normal:
Isto força o corpo a gastar mais energia devido ao batimento mais acelerado do coração, isto acontece por causa dos efeitos estimulantes da nicotina. O resultado deste efeito é um aumento na pressão sanguínea que diminui a corrente sanguínea através dos vasos sanguíneos, o que diminuirá a performance física.

Quem fuma produz duas vezes mais muco do que uma pessoa não-fumante:

O muco é liberado nas vias respiratórias e em excesso dificulta a respiração normal de uma pessoa. O que também acarretará em uma queda na performance.

Fumar diminui significativamente a disponibilidade de oxigênio para os músculos durante o exercício:

O monóxido de carbono do cigarro tem uma afinidade maior com as hemoglobinas (molécula que carrega oxigênio pelo corpo), do que o próprio oxigênio. O ato de fumar faz com que você abasteça o seu corpo com monóxido de carbono em vez de oxigênio. Uma queda de oxigênio resulta em queda de força e performance.

Conclusão

Estes foram apenas alguns efeitos negativos do cigarro no corpo de quem treina com pesos, mais do que suficientes para alertar quem acha que o cigarro não faz mal no processo de hipertrofia.

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Benefícios dos Exercícios Aeróbicos




Exercícios Aeróbicos são qualquer movimentos que fazem com que os seus batimentos cardíacos acelerem e aumente a velocidade da circulação do sangue pelo corpo. Existem várias formas e métodos para fazer exercícios aeróbicos - cada um deles podem ter seus únicos benefícios.
A maioria dos indivíduos que praticam exercícios aeróbicos tem como objetivo a queima de calorias e com a queima, ocorre o aumento de procura por energia pelo corpo. Algumas formas de exercícios podem ser discretamente melhores quando o único objetivo é a perda de peso, porém qualquer forma de aeróbico irá queimar gordura. Todos sabem que a perda de peso só ocorre se você gastar mais calorias do que consome, exercícios aeróbicos são um passo na direção certa.



Exercícios aeróbicos não servem apenas para queimar gordura, existe uma variedade de benefícios para a saúde.

Alguns Benefícios

Melhora na Saúde do Coração


O primeiro benefício é a melhora na saúde do coração. O seu coração é um músculo como qualquer outro, para deixá-lo mais forte é preciso trabalhá-lo. Se você negligencia o “treinamento” para o coração, com o tempo as chances são grandes de você desenvolver vários tipos de doenças.

Aumento do Metabolismo

Outra importante razão para fazer aeróbicos é os seus efeitos sobre o metabolismo. Além de aumentar os seus batimentos cardíacos, os exercícios aeróbicos também aumentam a velocidade de vários processos no corpo, conseqüentemente o seu metabolismo.

Quanto mais intenso é o exercício aeróbico, maior será o aumento do metabolismo. Todos sabem que quanto mais rápido for o metabolismo, maior é a queima de calorias e gorduras.

Melhora no Diagrama de Hormônios

Fazer exercícios aeróbicos alteram a liberação de alguns hormônios. Como o hormônio da felicidade, nunca se sentiu extremamente bem depois de uma sessão de aeróbicos ? Agora você já sabe o porquê. A liberação destes hormônios podem ajudar em sintomas de depressão e fadiga muscular e também ajudam na diminuição do apetite.

Indivíduos que fazem aeróbicos com freqüência, tem uma expectativa e qualidade de vida muito melhor do que pessoas que evitam os aeróbicos.

Aumento da Capacidade de Recuperação

Alguns tipos de exercícios aeróbicos, normalmente de baixa ou moderada intensidade, pode aumentar a capacidade de recuperaçãod o corpo. Depois de um treino pesado na academia, pular na esteira para uma caminhada leve, pode ajudar o corpo a liberar algumas substâncias criadas pelo corpo no treinamento com pesos, um exemplo disso é o ácido lático.

Isto pode ajudar a evitar dores no dia seguinte e ajuda o corpo a trazer mais oxigênio para os técidos musculares ajudano no processo de reparo e reconstrução do músculo.

Conclusão

Agora você sabe os básicos sobre os exercícios aeróbicos, os seus benefícios e a importância de incluí-lo em sua rotina. Faça bom uso deste conhecimento para elevar seus treinos a um novo patamar.

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Livro - Guerra Metabólica

Livro publicado pelo mestre Waldemar Gimrães, uma das figuras mais respeitadas no meio da musculação. Neste livro, você encontra praticamente um manual sobre ciclo, dicionário de drogas, dosagens, adversidades, prevenções e muito mais!
O blog não apoia a nenhum praticante de esporte o uso de esteróides. Este livro apenas esclarece e defaz muitos mitos criados acerca de um assunto tão polêmico. Se for para fazer, que pelo menos seja bem feito e com responsabilidade.

BONS TREINOS!

http://www.4shared.com/file/124797602/12b5e0d3/Guerra_Metabolica_wwwalimentosesportivosblogspotcom.html

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Alongamentos e sua importância!







Tá aí...
sempre me importo com o alongamento e nunca falamos nada a respeito...

antes do treino:

pode ser um alongamento mais vigoroso, e sendo assim, apesar de ter artigos versando sobre uma possível diminuição na capacidade de realizar força durante o treiamento, há 3 razões que acho fundamentais para que o façamos:


1. músculo bem alongado é músculo sadio, sendo assim, não custa maleabilizar e sincronizar as unidade contráteis em ordem de fazer o danado trabalhar por igual. Gosto de trabalhar com medicina baseada em evidencias e as vezes observo trabalhos que sao feitos para contestar determinados paradigmas do treinamento desportivo e que já na metodologia mostram ao que veio. Papel pessoal, aceita tudo. Leiam sempre a metodologia e se acharem falho, nem percam tempo. Na dúvida, usem o bom senso. Não treino sem ser alongado e não vou para casa sem ser alongado pós treino. Minhas três referencias em treinamento de alto desempenho são sinergicas nisso sem absolutamente terem conversado sobre: meus treinadores: Fernando Marques, Rogério e Morais e André Benício. TODOS os três sempre cuidaram da minha musculatura dessa forma independente do trabalho que faríamos. Sendo assim, prefiro ficar com as evidencias e o bom senso.

2. alongamento antes é uma forma de preparar as estruturas nervosas que fazem com que consigamos produzir força sobre determinados estímulos, nesse caso, as fibras do fuso muscular. Estas estruturas delicadas coordenam nosso equilíbrio, parte da nossa estereognosia e ainda mantem nosso musculo responsivo a rápidas estímulos de alongamento da fibra.

3. trabalhamos a nossa resposta do OTG, ou orgão tendinoso de Golgi, outra estrutura nervosa, mas que por sua vez tem de ser "educada" a nos deixar sofrer sobrecarga. Isso porque ela é sensível a tensão aplicada no tendão e desencadeia um reflexo de relaxamento quando esta tensão ultrapassa o que o seu corpo estabeleceu como limite (que é de longe o limite mecanico que voce tem a sua disposiçao para treinar...).

depois do treino:

Esta fase é delicada. Com o músculo aquecido e as estruturas nervosas favorecendo sobrecarga, o excesso de tração pode causar danos se fizermos alongamento de forma intensa sustentada. Embora exista este risco, o alomgamento provoca relaxamento pós-treino e isso deixa o musculo se refazer de forma mais eficiente, talvez até encurtanto o tempo necessário para nos recuperarmos.

EM TEMPO!
Sobre o alongamento durante o treinamento:

nesse caso o objetivo não é alongar a musculatura é ampliar a capacidade de deformação das proteínas contráteis (situação que convencionamos chamar de microlesão) em ordem de ampliar a resposta de recuperação, dessa forma, ampliando também a resposta do treino.

Como havia escrito, o músculo aquecido está mais maleável, logo, quando alongamos ele durante uma seção se treinamento, por exemplo alongar o peitoral por 8s após uma série de supino, estamos fazendo com que a miosina (proteína que se deforma) mantenha-se em deformação mas de uma forma passiva, quase como se complementássemos o exercício concêntrico-isométrico-excêntrico. É uma técnica para atletas com maior bagagem de treino. Isto porque a chance de se perder o passo e fazer uma distensao muscular que tire o atleta da sala de pesos por 3 a 6 semanas é grande... Imagine que se após o exercício o músculo ainda permanece maleavel, o quanto maleável ele está durante o exercício... usem com cuidado...

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LIVRO - GUIA DOS MOVIMENTOS DE MUSCULAÇÃO


Este livro, com 135 páginas, é uma obra prima para a musculação.

Em uma linguagem bem direta, sem muito texto e principalmente repleto de imagens, ele aborda de forma anatômica todos os principais exercícios para todos os grupamentos do corpo, tanto para homens quanto para mulheres.

Além de auxiliá-los na execução do exercício, ele acaba com qualquer dúvida sobre quais partes do corpo o exercício trabalha, ajudando-o até mesmo a elaborar suas séries.

Segue abaixo alguns exemplos do conteúdo e o link para download.

BONS TREINOS

http://www.4shared.com/file/123034915/1e31ba75/Guia_dos_Movimentos_de_Musculao_wwwalimentosesportivosblogspotcom.html



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Músculos e Tipos de Fibras Musculares




Músculos são as unidades contráteis da estrutura corporal. São as estruturas responsáveis pelo movimento que executamos durante toda e qualquer atividade motora. No corpo humano, existem três tipos de músculos: músculo liso, estriado e cardíaco. Cada um destes possui diferentes funções já que cada um tem características morfológicas e metabólicas peculiares.

Músculo liso: este tipo contrai em resposta a impulsos nervosos de uma parte do sistema nervoso não controlado pela vontade. Como exemplo podemos citar o funcionamento do aparelho circulatório, cujo funcionamento não causa percepção consciente.

Músculo cardíaco: o tecido muscular cardíaco se assemelha ao músculo liso por serem as suas contrações influenciadas pela parte do sistema nervoso relacionada com funções mais automáticas e involuntárias. Mas o músculo cardíaco tem a capacidade inerente de iniciar seu próprio impulso de contração, independentemente do sistema nervoso.

Músculo esquelético: os órgãos anatômicos chamados músculos estão sob controle da vontade, embora sua função possa tornar-se semi-automática com a repetição e com o treino. São estes músculos que realizam os movimentos do corpo humano.

As estruturas que compõem os músculos são denominadas fibras musculares. São elas que, através de um intricado processo bioquímico e mecânico, se encurtam, produzindo movimentos. No entanto, a musculatura esquelética não possui apenas um único tipo de fibra muscular. Através de uma técnica de biópsia que "colore" histoquimicamente as fibras musculares, pesquisadores puderam diferenciar dois tipos de fibras musculares: as de contração lenta (CL) e as de contração rápida (CR). As fibras CL são também denominadas vermelhas pois, ao serem "coloridas", se mostram avermelhadas pois são ricas em mioglobina (um composto que armazena oxigênio, dentre outras funções). Já as fibras CR não alteram a sua coloração e, portanto, são também denominadas fibras brancas pois estas são pobres em mioglobina.

Fibras de Contração Lenta: as fibras CL possuem características contráteis de caráter lento, ou seja, se encurtam mais lentamente. Porém não se iluda, as fibras CL se contraem em cerca de 90-140 milisegundos, ou seja, muito mais rapidamente do que até mesmo um piscar de olhos! Metabolicamente, são dotadas de muitas mitocôndrias (organelas responsáveis pelo metabolismo aeróbio), enzimas aeróbias e capilares sanguíneos (micro-vasos sanguíneos que facilitam a perfusão de oxigênio pelos músculos). Por isto, são dotadas de uma alta capacidade para oxidar (queimar) gorduras, carboidratos e até mesmo ácido láctico.

Fibras de Contração Rápida: as fibras CR podem ser subdivididas em dois subtipos: fibras CR tipo A (IIA) e fibras CR tipo B (IIB). Fibras IIA possuem características contráteis rápidas, ou seja, se contraem rapidamente (40-90 milisegundos) mas são dotadas de características metabólicas semelhantes às fibras CL. Possuem uma capacidade oxidativa razoável, inferior à CL mas que pode aumentar consideravelmente. No entanto, seu verdadeiro potencial está no metabolismo anaeróbio de média duração (1-3 minutos). As fibras IIA são capazes de gerar energia independentemente da presença de oxigênio, produzindo como subproduto de seu trabalho o ácido láctico. Fibras IIB são chamadas de verdadeiras fibras de contração rápida pois sua velocidade de contração é rápida (40-90 milisegundos) e suas propriedades metabólicas possuem um baixo caráter oxidativo e um alto potencial para o fornecimento de energia de curta (1-50 segundos) e média (1-3 minutos) duração.

Funcionamento dos diferentes tipos de fibras musculares no nosso dia-a-dia:

As fibras CL são recrutadas em primeiro lugar, independentemente da intensidade do exercício. Caso haja necessidade de um fornecimento rápido e potente de energia, fibras adicionais do tipo IIA serão recrutadas. Somente em níveis máximos ou quase máximos é que recrutamos as fibras IIB. A existência de diferentes tipos de fibras musculares nos permite que executemos as mais diversas atividades motoras de uma maneira mais eficiente. Por exemplo, quando corremos em velocidade máxima recrutamos todos os tipos de fibras, principalmente as do tipo IIB. No entanto, as fibras IIB entram rapidamente em fadiga e caso quiséssemos continuar correndo, seríamos obrigados a reduzir a velocidade pois as fibras IIA passariam a ser preferencialmente recrutadas. Apesar de possuírem um alto potencial energético, este é ainda assim inferior à potência das fibras IIB. Não demoraria muito e rapidamente sentiríamos uma enorme sensação de fadiga, nos obrigando a reduzir ainda mais a velocidade. Neste caso, as fibras CR passariam a ser recrutadas preferencialmente. Inteligentemente, estas fibras utilizam seu alto potencial oxidativo para queimar preferencialmente as gorduras e ácido láctico que foi acumulado durante os momentos anteriores do exercício. Somente assim seria possível continuar correndo sem esgotar as reservas limitadas de carboidratos que se encontram estocadas em nossos músculos. Esperamos que este texto tenha sido interessante e elucidativo. Caso deseje obter informações adicionais, consulte-nos. Teremos o maior prazer em atendê-lo.

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FORÇA DE VONTADE

Esse post aqui com um pouco de humor, serve também como indireta para aquela galera que vai pra a academia todo arrumadinho, perfumado, com cordão de prata, relógio bacana, tênis de 500 reais e ficam apenas malhando a lingua. Quem não tem com o que treinar, se vira!










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NÚMERO DE REPETICÕES x HIPERTROFIA






No quadro 01 abaixo, se encontram os possíveis números de repetições e o grau de hipertrofia muscular atingido no treinamento segundo Hatfield,1985 in Rodrigues; 1990,1992.

QUADRO 1
- 1 a 5 repetições : maior síntese de proteína contrátil (fibra IIb), Grau de hipertrofia níve3 (bom).
- 6 a 12 repetições : maior síntese de proteína contrátil + hipertrofia sarcoplasmática (fibras IIa e IIb) . Grau de hipertrofia nível 4 (ótimo).
- 12 a 20 repetições : maior hipertrofia sarcoplasmática + síntese de proteína contrátil (fibra IIc). Grau de hipertrofia nível 2 (regular).
- >20 repetições : hipertrofia sarcoplasmática (fibra Tipo I). Grau de hipertrofia 1 (baixo)



Para que possamos entender um pouco melhor a influência do numero de repetições sobre as respostas do treinamento, inclui abaixo os tipos de fibras musculares e as suas características.
Nomenclatura variada dos tipos de fibras:

Tipo I (Resistência)
Vermelhas
Tônicas
Lentas
Slow twitch fibers (ST)
Tipo I - Subtipo: I C

Tipo II (Força e velocidade)
Brancas
Fásicas
Rápidas
Tipo IIA – rápida oxidativa
Tipo IIB – rápida glicolítica
Fast twitch fibers (FT)
Tipo II- Subtipos
II A
II B
II C*
II AB
II AC
Fonte: Chiesa;1999, Fleck & Kraemer;1999, Bacurau;2000.

Nos treinos que visam a hipertrofia máxima, utilizamos treinamentos para todos os tipos de fibras musculares ou seja; utilizamos comumente números de repetições entre 4 até 20. As cargas de treinamento para a realização de 1 a 3 movimentos são muito perigosas para a maioria da população que treina em academias, assim como, a segurança dos equipamentos pode criar o risco de sérias lesões.

Como observado no quadro 01, trabalhar entre 4 a 20 repetições nos traz respostas positivas com graus de hipertrofia , regular, bom e ótimo. Sabemos que as fibras de força são aproximadamente 45% mais hipertrofiadas nos indivíduos que treinam força em comparação com aqueles que treinam resistência, por este fato o treinamento visando hipertrofia é 70% para a força e 30% para a resistência de força em linhas gerais, não sendo uma regra estabelecida.

Devemos ter em mente que o “contador de repetições ideais” não existe, e esta rigidez numérica é totalmente desprovida de comprovações confiáveis. O número de repetições é um fator fundamental, mas jamais deve ser analisado isoladamente dentro do complexo contexto que origina a hipertrofia muscular, para sermos mais precisos devemos analisar a velocidade da contração tanto excêntrica quanto concêntrica, tempo de pausa na contração e no alongamento, ênfase dada em determinados ângulos etc...

Antes de sair por aí dizendo que existe um número ideal de repetições para hipertrofia é necessário que se conheça os prováveis mecanismos de hipertrofia.

VARIÁVEIS DE CONTROLE DE SOBRECARGA

12 variáveis – 6 volume e 6 intensidade

VOLUME
- séries
- repetições
- n° de exercícios por grupo muscular
- n° de exercícios totais
- frequência semanal
- parcelamento

INTENSIDADE
- quilagem
- amplitude
- velocidade
- intervalo recuparetivo entre exercícios
- intervalo recuparetivo entre séries
- sequência de exercícios

Essas variáveis dentro de alguns tipos de treinamento:

FORÇA PURA
- QUILAGEM = 90 a 100% de 1RM
- AMPLITUDE = total
- VELOCIDADE = lenta
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE EXERCÍCIOS = 3 a 5 min
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE SÉRIES = 3 a 5 min
- SEQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS = todas possíveis
- SÉRIES = 1 a 6
- REPETIÇÕES = 1 a 6 RMs
- N° DE EXERCÍCIOS POR GRUPO MUSCULAR = 1 a 3 (*)
- N° DE EXERCÍCIOS TOTAIS = (*)
- FREQÜÊNCIA SEMANAL = 2 a 6
- PARCELAMENTO = poderá ocorrer

AUMENTO DE VOLUME MUSCULAR (HIPERTROFIA)
- QUILAGEM = 80 a 85% de 1RM
- AMPLITUDE = total
- VELOCIDADE = média a lenta
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE EXERCÍCIOS = 1 a 2 min
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE SÉRIES = 50 s a 1 min e 30s
- SEQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS = principalmente concentrado por
segmento corporal ou agonista/antagonista
- SÉRIES = 2 a 6
- REPETIÇÕES = 8 a 12 RMs
- N° DE EXERCÍCIOS POR GRUPO MUSCULAR = 1 a 4 (*)
- N° DE EXERCÍCIOS TOTAIS = (*)
- FREQÜÊNCIA SEMANAL = 3 a 6
- PARCELAMENTO = poderá ocorrer

POTÊNCIA MUSCULAR
- QUILAGEM = 60 a 70% de 1RM
- AMPLITUDE = parcial (método ‘roubado’)
- VELOCIDADE = máxima
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE EXERCÍCIOS = 2 a 5 min
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE SÉRIES = 2 a 3 min
- SEQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS = principalmente alternado por
segmentos corporais ou agonista/antagonista
- SÉRIES = 1 a 3
- REPETIÇÕES = 6 a 14 RMs
- N° DE EXERCÍCIOS POR GRUPO MUSCULAR = 1 a 3 (*)
- N° DE EXERCÍCIOS TOTAIS = 30 a 40 (*)
- FREQÜÊNCIA SEMANAL = 2 a 4
- PARCELAMENTO = preferencialmente sem parcelamento

RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA
- QUILAGEM = 40 a 60% de 1RM
- AMPLITUDE = total
- VELOCIDADE = média
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE EXERCÍCIOS = 30 s a 1 min e
30 s
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE SÉRIES = 20 a 1 min
- SEQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS = principalmente concentrado por
segmentos corporais
- SÉRIES = 3 a 6
- REPETIÇÕES = 20 a 40 RMs
- N° DE EXERCÍCIOS POR GRUPO MUSCULAR = 1 a 4 (*)
- N° DE EXERCÍCIOS TOTAIS = (*)
- FREQÜÊNCIA SEMANAL = 2 a 6
- PARCELAMENTO = preferencialmente sem parcelamento

INICIANTES (ADAPTAÇÃO)
- QUILAGEM = 30 a 50% de 1RM
- AMPLITUDE = total
- VELOCIDADE = média
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE EXERCÍCIOS = 2 a 5min
- INTERVALO RECUPERATIVO ENTRE SÉRIES = 2 a 5 min
- SEQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS = alternado por segmentos corporais
em forma de circuito
- SÉRIES = 1 a 2
- REPETIÇÕES = 15 a 25 RMs
- N° DE EXERCÍCIOS POR GRUPO MUSCULAR = 1 a 2 (*)
- N° DE EXERCÍCIOS TOTAIS = (*)
- FREQÜÊNCIA SEMANAL = 2 a 4
- PARCELAMENTO = preferencialmente sem parcelamento

Respostas hormonais.

Tempos de contração moderados a altos e descasos curtos entre as séries produzem maiores picos de GH, porém lembre-se que é discutível a influência deste hormônio na hipertrofia muscular. Já os treinos de cargas altas com períodos longos de descanso, liberam maiores quantidades de testosterona .

Hidratação celular (HÄUSSINGER, et al, 1993; WALDEGGER, et al, 1997; MILLAR ; et al, 1997)

Para que se consiga um melhor fluxo sangüíneo local é recomendável não prolongar muito os descansos e manter tempos de contração suficientes para originar os desequilíbrios na homeostase necessários a ocorrência desta reação (diminuição do pH, elevação do lactato...).

Microlesões (RUSSELL et al, 1992; SCHULTZ et al, 1995)

As microlesões são geradas principalmente por contrações excêntricas.

TEMPO DE CONTRAÇÃO X REPETIÇÕES

Segundo VERKHOSHANSKY (2000) - “a chave para o tamanho muscular é levantar um peso de cerca de 80% do máximo por 8-12 repetições durante 40-60 segundos” (p.27). POLIQUIN por exemplo, refere-se a tempos entre 20 e 70 segundos como ideais para ganhos de massa muscular. Este autor propõe uma perspectiva de análise onde leva-se em conta o tempo da fase excêntrica, da pausa e da fase concêntrica, por exemplo, realizar agachamento com 3 séries de 6 repetições com tempo 321, significa que você levaria 3 segundos para descer, pararia no “fundo” do agachamento durante 2 segundos e subiria em 1 segundo (o primeiro digito se refere a fase excêntrica o segundo a pausa e o terceiro a fase concêntrica).

CONCLUSÃO

Para alcançar seus objetivos é imprescindível usar racionalmente todas as estratégias.
Prender-se a números de repetições pode até prejudicar seu desenvolvimento. O segredo está em manipular todas as variáveis de acordo com o músculo, características individuais e o objetivo do treino. Deve-se organizar tudo adequadamente dentro de um planejamento a curto prazo, que deve estar devidamente estabelecido no planejamento de médio prazo, o qual por sua vez é componente do planejamento a longo prazo. A montagem e prescrição de séries são fatores muito complexos e o menor detalhe deve ser visto sempre como componente desta estrutura intrincada e potencialmente instável, o sucesso tem muito a ver com o conhecimento e manipulação destas variáveis.


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NUTRIÇÃO - FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO (Mais um post sobre a parte mais importane do treinamento)


1) Muitos atletas desavisados não fazem refeições bem balanceadas. Quais as recomendações sobre a ingestão de nutrientes para garantir reservas apropriadas de energia para as atividades físicas MODERARADAS e INTENSAS? São sempre necessários os suprimentos nutricionais? (Discuta sobre os macronutrientes e os micronutrientes)

RESPOSTA:



Para uma alimentação balanceada de um atleta ele deve ingerir em torno de 70% de CHO, 15% de proteína 15% de lipidios.
Em atividades moderadas o principal substrato energético é o glicogênio e o atleta precisa de uma boa reserva para não ocorrer perda de massa magra, músculos que são indispensáveis para o bom desempenho atlético. Durante exercícios extenuantes ocorrera possivelmente um estresse oxidativo em função do exercício aeróbico e formação de radicais livres, que causam lesões celulares, da membrana e até dna.´É recomendado a ingestão de vitaminas que atuam como antioxidantes, A, C, E, Beta caroteno. alem destes serem indispensáveis para um bom funcionamento do metabolismo. Sua suplementação pode ser feita principalmente em períodos deficientes na alimentação, ou período de competição, onde os limites do corpo podem ser ultrapassados por acidente. Sempre cuidando para não exceder o limite, principalmente nas vitaminas lipossolúveis (K,A,E,D)
Ainda durante o exercício moderado de alta duração é recomendado o uso de isotônicos, para tentar retardar a fadiga advinda do desequilíbrio eletrolítico (potássio, sódio, magnésio, cloro...)
Durante atividades intensas o principal substrato é o sistema atp/fosfocreatina (vias anaeróbicas nos primeiro segundos), Para esses atletas é bem comum a utilização de creatina sob forma de suplementação para aumentar sua concentração sarcoplasmatica. E também é comum aumentar a ingestão de proteínas para propiciar a hipertrofia muscular. Também é indispensável para esses atletas um bom consumo de carboidratos já que dificilmente a fonte de creatina dura mais que 10 segundos dando inicio a glicolise anaeróbica até por volta dos 2 minutos.
As gorduras são importantes por os ac. graxos ao serem convertidos em acetil coA pelo ciclo de krebs geram mais atps e garantem energia para exercícios extenuantes, e garantem também boa parte da energia mesmo quando o glicogênio não esta totalmente depletado, através das interações das vias metabólicas.
A água é outro micronutriente importantíssimo a ser citado, pois entre suas funções varias são indispensáveis no exercício, como:
-manutenção da temperatura corporal
-meio de solubilidade dos eletrólitos e outras substancias
-facilitador metabólico
-lubrificação de articulações


2) A mistura de combustíveis durante o exercício depende da intensidade e da duração do esforço, incluindo a aptidão e o estado nutricional de quem vai exercita-se. Explique como ocorre a utilização dos fosfatos intramusculares, dos CHO e dos lipídios (vias e % de utilização) durante o exercício rápido e intenso e no exercício moderado e prolongado.


RESPOSTA:

A primeira via requisitada no exercício é a ATP-CP que se da inicio na presença da enzima ATPase e ocorre nos primeiros segundos, ATP  ADP + Pi + 7kcal. A fosfocreatina que esta armazenada também é utilizada no inicio do exercício ou em picos de SPRINT. Elas são responsáveis pelas primeiras fontes de energia em % enquanto os CHOs e lipídios praticamente não são usados (os CHO ainda em maior parte que os lipídios)
Outra via é a dos carboidratos (glicogenolise, glicogenese e glicolise) que são fundamentais ao bom desempenho na maior parte das modalidades. Garantir uma boa reserva de glicogênio significa inibir a gliconeogenese e manter a integridade do músculo.
A degradação do glicogênio(glicogenolise) em glicose é o primeiro passo para as vias glicoliticas anaeróbicas. A glicolise quando é anaeróbica fornece pouco ATP(2) e ocorre de 10s a 2 minutos de exercício sendo nesse momento o principal suprimento energético em %.
Passado 2 minutos é dado inicio a predominância aeróbica onde a glicose entra no ciclo de krebs, cadeia transportadora de elétrons e fosforização oxidativa e gera em torno de 38 ATPs. Por boa parte do tempo é a principal fonte de energia. Na medida que o glicogênio vai sendo consumido vai iniciando-se a utilização de ácidos graxos como fonte de energia até o ponto que o glicogênio seja totalmente depletado e os ácidos graxos garantiram praticamente toda reserva energética.
A degradação dos ácidos graxos é lenta e gera mais ATP que a glicose como já citado na resposta anterior.
No exercício intenso e rápido as principais reservas são fosfocreatina e glicose(anaeróbico). E nos exercícios prolongados e moderados as principais fontes energéticas são a glicose(aeróbica) e ácidos graxos. Porem é correto dizer que na verdade existe uma interação das vias energéticas, NUNCA apenas uma estará atuando.


3)Explique o perfil do limiar de lactato sanguíneo em indivíduos treinados e destreinados durante o exercício progressivo (levemoderadoextenuante)

RESPOSTA:

O limiar de lactato difere nos indivíduos treinados/destreinados por um estar adaptado ao estimulo do treinamento e outro não. Estar adaptado é ter maior capacidade de reciclar lactato em glicose (ciclo de cori), ou seja renovando energia endógena. Esta é uma das principais maneiras de diferir indivíduos treinados de destreinados (com ou sem bom condicionamento físico)
O limiar chega ao ponto critico (OBLA) no individuo não treinado antes do individuo treinado antes, justamente por ele não conseguir reciclar o lactato e formar nova glicose. Existe falta de estruturas celulares (mitocôndrias, r.e.l., r.e.r., e estruturas outras citoplasmáticas). Obviamente no individuo treinado também ocorre um momento que a formação de lactato é maior que a reciclagem. Este é um dos fatores desencadeantes da fadiga. O acido lático da origem ao lactato ao perder H+, ou seja baixando o pH na célula e impedindo o bom funcionamento de enzimas que dependem de um pH ideal para o funcionamento.
O lactato é acumulado em exercícios anaeróbicos e vai crescendo sua concentração conforme a intensidade do exercício, até atingir um valor máximo que interfere no bom rendimento atlético.
Nos exercícios aeróbicos a taxa de degradação é semelhante a taxa de formação (existe um produção devida a interação com metabolismo anaeróbico), não prejudicando o desempenho consideravelmente.
O principal fator que prejudica o exercício extenuante é o comprometimento energético(por falta de reposição energética e eletrolítica), e não o acido lático como muitos estão habituados a dizer.

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ABC DOS NUTRIENTES (Texto longo, bem dividido, vale a pena ler.)



*Carboidrato (1 grama = 4 calorias)

Os carboidratos devem corresponder a 55% a 60 % do total de calorias consumidas diariamente.

-Carboidratos complexos são substâncias de cadeia longa, com várias moléculas de glicose (açúcar) unidas. São encontrados em vegetais, feijões, grãos e massas. Estes alimentos são ricos em fibras e pobres em gordura. Como demoram a ser absorvidos pelo sangue, por serem complexos, fornecem energia por períodos prolongados e dão sensação de saciedade, retardando a sensação de fome.


-Carboidratos simples são substâncias simples, com uma ou duas moléculas de açúcar. Isso significa que são rapidamente absorvidas pelo sangue e rapidamente utilizadas na produção de energia. São encontradas em algumas frutas, açucares e alimentos industrializados.


*Gorduras

Devem corresponder no máximo de 25% a 30% do total de calorias consumidas diariamente. Gordura é um nutriente necessário – na quantidade correta. A gordura fornece ácidos graxos, que são um combustível bastante utilizado pelo corpo durante o repouso e em atividades aeróbicas leves. O acúmulo de um certo grau de gordura corporal é importante para proteger os órgãos internos, para proteger contra o frio e para permitir o transporte no sangue de vitaminas que não são solúveis em água (A, D, E e K). Existem dois tipos de gordura: saturada e a insaturada.

-Gorduras Saturadas: São as gorduras lesivas à saúde, chamadas de “bloqueadores arteriais”. Devem corresponder a apenas 10% do total de calorias consumidas (ou 1/3 do total de gordura consumida). São encontradas em carnes e órgãos animais, produtos lácteos e óleos.

Os exemplos principais são: carnes bovinas, sobretudo as gordas, carne de porco, presuntos, embutidos (como a lingüiça, a salsicha, a mortadela e o salaminho), leite integral (e derivados como creme de leite, chantilly, requeijões e queijos), óleo de coco, algodão e dendê. As gorduras saturadas tipicamente são sólidas à temperatura ambiente.

-Gorduras Vegetais hidrogenadas: São óleos poliinsaturados (geralmente de soja) que são industrialmente hidrogenados para se tornarem sólidos. Embora não sejam considerados oficialmente gorduras saturadas, elas são tratadas pelo corpo como se fossem aumentando os valores do colesterol sangüíneo e predispondo a doença cardiovasculas.

-Gorduras Insaturadas: São as gorduras preferidas, dentro do nível recomendado. As monoinsaturadas são encontradas no azeite e no óleo de canola, considerados os óleos mais saudáveis. As poliinsaturadas são encontradas nos óleos de milho, girassol e soja.



*Proteinas (1grama = 4 calorias)

Devem corresponder de 12% a 15% do total de calorias consumidas por dia, ou cerca de 0,9 g por quilo de peso. Atletas e vegetarianos podem consumir até três vezes mais. São compostos derivados de aminoácidos que fornecem a estrutura básica das células. A função principal das proteínas é construir e reparar as células do sangue, músculo, órgãos e tecidos corporais. Secundariamente, podem ser utilizadas para a obtenção de energia, alternativamente aos carboidratos. Proteínas são encontradas em carnes, peixes, produtos lácteos e legumes (feijões, ervilhas, grão-de-bico).


*Água

Água é o principal de nosso corpo, correspondendo entre 60% a 70% do nosso peso. Está presente em alimentos e líquidos, e deve ser consumida regularmente. É um remédio muito simples para um série de condições desagradáveis.
Em média, devemos beber um mínimo de 1,8 litros d’água por dia (sete a oito copos), além de outros líquidos hidratantes (não cafeinados e não alcoólicos). Sinais e sintomas de baixa ingestão de água são os seguintes:

-Boca/Língua seca,

-Urina escura e com cheiro forte,

-Prisão de ventre,

-Dificuldades digestivas,pele seca,

-Dor de cabeça,

Comece o dia bebendo um grande copo d’água, observe o consumo ao logo do dia e pare uma ou duas horas antes de deitar, para que sua bexiga não atrapalhe seu sono.



*Vitaminas

Vitaminas são substâncias que agem para permitir que ocorram importantes processos químicos no seu corpo. A melhor fonte de vitaminas é alimentar. Suplementos vitamínicos isolados podem não ser tão efetivos quanto fontes naturais, e não corrigem um padrão alimentar deficiente. Doses excessivas de vitaminas podem ser prejudiciais à saúde.


*Minerais

Minerais são substâncias inorgânicas, existentes na natureza, mas que são utilizadas pelo corpo para a realização de uma série de processos orgânicos indispensáveis à vida.

-Cálcio: É fundamental para manter os ossos fortes, junto com a vitamina D e a luz solar. Também é importante para os dentes, coagulação sangüínea, função nervosa e muscular. Fontes naturais incluem leite e derivados, vegetais verdes escuros, cereais e sucos enriquecidos. A ingestão diária recomendada é de 1000mg. Se você planeja ingerir cálcio em comprimidos (citrato de cálcio é o recomendado), assegure-se de estar ingerindo metade da quantidade necessária a partir de fontes alimentares.

-Cloro: É importante para a função nervosa, muscular e também para o equilíbrio da água corporal, juntamente com o sódio. A fonte principal é o sal de cozinha (cloreto de sódio = NaCl)

-Cobre: É importante para o metabolismo do ferro, produção de melanina (pigmento que dá cor a péle) e funcionamento do cérebro. Nosso corpo contém de 50 a 120 gramas de cobre. Fontes incluem moluscos, nozes, legumes, cereais e vísceras, como o fígado.

-Cromo: Participa do metabolismo da glicose. Fontes incluem carnes, frutos do mar e grãos integrais.

-Ferro: É fundamental para o transporte pelo sangue. Sua dfciência causa anemia. Fontes incluem carne vermelha, fígado, ovos, feijão, vegetais folhosos e moluscos de água salgada.

-Fósforo: Participa, junto com o cálcio, do metabolismo de ossos e dentes. Também é importante no transporte da energia no interior das células. Fontes incluem carne bovina, aves, frutos do mar, ovos, leite e feijão.

-Iodo: É importante para a formação do hormônio tireoideano. Sua deficiência causa problemas na glândula tireóide. A fonte principal é o sal de cozinha, iodado artificialmente. Frutos do mar também são ricos em iodo.

-Magnésio: Participa do crescimento ósseo, função nervosa, muscular e enzimática. Fontes incluem frutos do mar, grãos integrais e vegetais verdes folhosos.

-Manganês: Participa das funções enzimáticas. Fontes principais são os grãos integrais, frutas e vegetais.

-Potássio: É fundamental para a função nervosa, muscular e cardíaca. Fontes importantes são os vegetais frescos, bananas, frutas cítricas, água de coco, leite, carne bovina e peixes.

-Selênio: É um anti-oxidante semelhante á vitamina E, que também participa do metabolismo dos hormônios tireoideanos. Fontes principais são alimentos do mar, músculo e cereais.

-Sódio: É importante para função nervosa, muscular e para o equilíbrio da água corporal. A fonte principal é o sal de cozinha.

-Zinco: É um componente de várias enzimas, participando da síntese de proteínas e da regulamentação da transcrição genética. É absolutamente necessário para uma correta produção de espermatozóides e para o desenvolvimento fetal. Nosso corpo contém cerca de 2 gramas de zinco. Fontes incluem carne, moluscos, nozes e legumes. Grávidas têm necessidades diárias maiores, sobretudo se estão fazendo suplementação de ferro.

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O segredo da batata doce




Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos fisiculturistas. Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest.


A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cresce sem exigir cuidados especiais para o cultivo. Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil. Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.

É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão. A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas. Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.

Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool. É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados. Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.

No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.

O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico. Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sangüíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento). Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71). Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.

Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C. Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.

Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes. Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior). As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio. Isto tem uma importância especial para cobrir determinadas necessidades dietéticas. Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.

No período pre-contest, qualquer erro pode significar o insucesso do atleta, portanto a dieta deve ser precisa como um relógio suíço. Procuramos trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, visto que dessa forma os eventuais ajustes podem ser realizados com maior facilidade. Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta e com o peito de frango como principal fonte protéica. Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas.

A batata-doce fornece em média para cada cem gramas: 116 calorias, 1,16 gramas de proteínas, 30,10 gramas de carboidratos e 0,32 gramas de lipídios.

Vale ressaltar que a inclusão da batata doce na dieta do praticante de atividade física ou atleta em quantidades apropriadas, assim como de qualquer outro alimento, depende de uma enormidade de fatores, que só o profissional habilitado pode avaliar. A dieta deve possuir o adequado equilíbrio entre os nutrientes, pois de nada adianta utilizarmos uma ótima fonte de carboidratos, se os demais nutrientes da dieta não estiverem presentes com a mesma harmonia. Consulte sempre seu nutricionista!

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